O Curso de Engenharia de Minas visa formar profissionais com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitados a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e na resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade. Os egressos devem possuir base de conhecimentos científicos com habilidade para pensamento crítico que servirá como fundação para um aprendizado contínuo. Deve, também, possuir habilidades para planejamento e execução de projetos de engenharia, gerenciamento de recursos humanos, negociação de contratos, além de ética e responsabilidade legal.
Entre as atribuições dos engenheiros de minas, deve estar a proteção ao bem-estar dos seres humanos e desenvolvimento sustentável do planeta, envolvendo habilidades de recuperação do meio ambiente e segurança e destinação dos rejeitos gerados na lavra e no beneficiamento.
Em função das características intrínsecas do gerenciamento de riscos na mineração, o profissional de Engenharia de Minas também está habilitado a atuar em áreas mais gerais da engenharia, como análises de risco, gerenciamento de recursos naturais, geoestatística e estudos de variáveis regionalizadas.
O Plano Pedagógico do Curso foi elaborado/atualizado tendo em mente um caráter inovador, com matriz curricular moderna, contemplada com disciplinas que dão aos acadêmicos do curso formação técnica sólida e formação humanística apropriada e necessária ao futuro Engenheiro de Minas. O Curso é desenvolvido em cinco anos, ou dez semestres, com carga horária total de 4560 horas, das quais 360h são de Estágio Supervisionado, 80h de Trabalho de Conclusão de Curso e 200h de Atividades Complementares.
Importante salientar que o Curso está estruturado em plena consonância com a Resolução CNE/CES 11 de 11 de março de 2002 (DCN), inclusive no que diz respeito ao percentual do currículo destinado aos conteúdos básicos, profissionalizantes e específicos. Além disso, possui no currículo disciplinas optativas que contemplam Libras, entre outras disciplinas julgadas importantes para complementação curricular do estudante.
Atividades como Estágios, Visitas de Campo e Visitas Técnicas, Controle Ambiental, entre outras, dão ao Curso um diferencial que possibilita a formação de profissional atualizado e com amplas possibilidades de exercer sua profissão de forma competente.
Missão
O Engenheiro de Minas, profissional preparado para a tarefa de tratamento de minérios, além de outras, de acordo com o Decreto nº 23.569/33, possui um campo de atuação bastante amplo, envolvendo toda tecnologia mineral. Tais campos se relacionam com as áreas de prospecção (busca de jazidas), exploração (estudo da jazida), lavra (extração do bem mineral) e tratamento de minério (beneficiamento). No Brasil, como em outros países, o engenheiro de minas deverá ser capaz de trabalhar em qualquer uma dessas áreas.
Ainda, segundo o DNPM, os avanços tecnológicos exigem profissionais que possuam conhecimento concreto e atualizado das necessidades do setor mineral; a atualização, em nível internacional, das opções e qualidade dos serviços prestados; a capacitação em gerenciamento, planejamento estratégico e em relações de custo/benefício; o pleno domínio da informática; a conscientização pelo zelo e responsabilidade para com o bom aproveitamento dos recursos públicos; a capacidade de avaliação de novas rotas para processamento do minério; que saiba buscar sempre o aperfeiçoamento de técnicas capazes de minimizar impactos ambientais e que tenha conhecimento para enfrentar a complexidade mineralógica das jazidas que têm reduzidos teores de minerais úteis se comparadas às antigas.
Além dos motivos já citados, tem-se ainda o fato de que o Estado de Minas Gerais é um grande pólo minerador brasileiro. Existem importantes empresas do setor instaladas em todo o estado e oito faculdades formando profissionais para atender a demanda, das quais somente duas estão em Belo Horizonte (UFMG e FKBH), e, de acordo, com o censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2008, a população de Belo Horizonte foi de 2.434.642 habitantes, sendo a sexta cidade mais populosa do país. Desta forma, conclui-se a importância do Curso de Engenharia de Minas da FKBH para a formação de profissionais qualificados, demandados pelo mercado.
Mercado de Trabalho
Logo após a crise mundial em 2008, os investimentos no setor de mineração foram retomados e a formação de profissionais capacitados anualmente ainda não acompanha a necessidade das mineradoras no país. Uma pesquisa feita pelo jornal Folha de São Paulo, com base em dados do Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração), DNPM (Departamento Nacional de Pesquisa Mineral), Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Rhio´s (Recrutamento e Seleção, especializados nas Indústrias de Mineração, Petróleo e Gás, Energia, Construção Civil, Engenharia e Infra-Estrutura), ressaltou que até 2015 o setor deve abrir 150 mil postos de trabalho, e só a empresa Vale deverá disponibilizar 6.600 novas vagas já em 2013. No entanto, a formação de profissionais ainda está longe de ser suficiente para esse mercado, uma vez que são formados apenas cerca de 400 geólogos e 210 engenheiros de minas por ano no Brasil. Enfim, a oferta de cursos de engenharia de minas é insuficiente para suprir as necessidades do setor produtivo e o desenvolvimento social do país.
Ao oferecer o curso de Engenharia de Minas, a FKBH contribui de forma decisiva para o resgate histórico da mineração no Estado, uma das primeiras vocações econômicas da região, e, ao mesmo tempo, o seu compromisso com o futuro da atividade mineradora no Estado, e com o desenvolvimento sustentável da região. Impulsionado pelo mercado econômico atual, onde tais recursos são imprescindíveis para o desenvolvimento e sustentabilidade econômica do país e em particular de Minas Gerais, torna-se cada vez mais necessário o envolvimento da Academia com o mercado produtor e consumidor, que exige novas tecnologias além da responsabilidade com o Meio Ambiente.
A mineração é, portanto, um dos setores básicos da economia do país, especialmente de Minas Gerais, o que contribui de forma decisiva para o bem estar e a melhoria da qualidade de vida das atuais e futuras gerações, sendo fundamental para o desenvolvimento da sociedade, desde que seja gerenciada com responsabilidade social, estando sempre presentes os preceitos do desenvolvimento sustentável.
Atividade de Extensão
Extensão é o processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa, viabilizando a relação transformadora entre IES e sociedade. O objeto da Extensão Universitária é a relação do saber acadêmico das IES com o saber popular da sociedade, transpondo os muros acadêmicos nos quais os conhecimentos são desenvolvidos no campo das teorias, levando muitos deles às comunidades, para serem exercitados ou apenas vivenciados na prática.
A extensão possibilita aos profissionais formados nos Institutos de Ensino Superior – IES, desde o início, integrarem-se às realidades das comunidades, numa ação de mão dupla, exercitando na prática os conhecimentos recebidos no Ensino Superior, enquanto, da parte da sociedade, torna-se esta beneficiária dos saberes vivenciados e acumulados por docentes e discentes, integrando os cursos de Graduação e de pós–graduação, com atividade de iniciação científica e com setores da administração da Instituição.
As atividades de extensão são programadas concomitantemente com a duração da graduação para melhoria, aperfeiçoamento e qualificação do ensino e sua profissionalização.
As atividades de Extensão estão organizadas em seis classificações :
A extensão é um meio de grande alcance social e interação, que coordena na Instituição a participação de alunos e professores nos programas da Comunidade Solidária, além da realização de cursos diversos, captação de parcerias com organizações do Terceiro Setor e diversas entidades de cunho social. Levam à sociedade recursos, revelando a preocupação da Instituição em servir à comunidade onde está inserida. Serve aos alunos que aprendem as técnicas profissionais e recebem formação humanística essencial ao profissional destes novos tempos. A extensão oferece programas que surgem para aprimorar atividades didáticas, atendimentos, estudos que beneficiam a população e que criam campos de aprendizado prático.
A FKBH vem desenvolvendo algumas atividades de extensão sempre na perspectiva de se promover o aperfeiçoamento da formação tecnológica e do espírito de empreendedorismo, bem como do fortalecimento de seu papel e interação com a comunidade circunvizinha. Ainda, no ambiente da Extensão, a FKBH, por meio de seus alunos e professores, desenvolvem atividades junto à Policia Militar, às ONGs que atuam na região e aos órgãos da administração municipal nas áreas de saúde e educação. O Núcleo de Prática de Engenharia (NPE), por exemplo, tem suas atividades voltadas para a solução de problemas da comunidade a partir da aplicação da formação adquirida.
Formar engenheiros aptos para atividades que envolvem a mineração: prospecção, pesquisa mineral, extração, beneficiamento de minérios, para o empreendedorismo na área mineral, recuperação ambiental, com visão ética, humanística e compromisso social, por meio da aplicação de princípios científicos e tecnológicos da engenharia e das ferramentas de gestão e do meio ambiente é um grande destaque do curso.
Para a implementação dos objetivos do curso e a formação do profissional Engenheiro de Minas, proposto pela FKBH, o currículo do Curso possui preocupação especial em proporcionar ao aluno formação em diversas áreas básicas da Engenharia de Minas, como, também, em assuntos relacionados à organização, à administração financeira, à legislação, entre outros. Com a interdisciplinaridade, o curso procura integrar, em todas as etapas da graduação, as dimensões psicológicas, social, ecológica e político-social, visando não somente a formação profissional, mas também a formação de um cidadão ético.
A Coordenação do curso é realizada pela Professora Ms. Valéria Rocha de Oliveira. Com uma vasta experiência, atuando com competências e habilidades para uma melhor gestão do curso.
Atua na gestão estratégica do curso, cuidando das questões acadêmicas, zelando pelo relacionamento saudável e produtivo entre docentes e discentes, além de planejar estratégias de captação e retenção de alunos, parcerias com organizações, projetos comunitários, culturais, eventos acadêmicos, visitas técnicas, atividades de nivelamento acadêmico e extensão em parceria com os demais setores da IES, sempre com vistas ao enriquecimento da proposta de formação do curso para formação do egresso previsto pelo curso e cumprimentos dos objetivos propostos.
Fale com a Coordenadora:
Profª. Msc. Valéria Rocha de Oliveira
e-mail: valeria.oliveira@somoskennedy.com.br
Fone: (31) 3408-2358
» Prof. Alisson Cunha Veloso
O corpo docente do curso de Engenharia civil conta com profissionais com formação acadêmica conforme as exigências legais, além de comprovada experiência na aplicação prática dos conhecimentos da área, comprometidos com a qualidade do ensino e o desenvolvimento local e regional.
Coordenação Institucional de Estágio:
» Prof. Alisson Cunha Veloso
Professor |
Titulação |
Breno Souza Martins |
Doutorado |
Camila Dias Lopes |
Doutorado |
Carlos Magno Ferreira de Sá |
Especialização |
Cláudia Duarte da Conceição |
Mestrado |
Cristiano Geraldo de Sales |
Mestrado |
Fernanda Zilli do Nascimento |
Mestrado |
Flávia Cristina Silveira Braga |
Mestrado |
Flávia Gonçalves Magnani |
Mestrado |
Gleyziane Cristina Cazassa Gomes |
Especialização |
Idalmo Montenegro de Oliveira |
Doutorado |
Jacqueline Andrade Nogueira |
Doutorado |
João Caetano Barbosa Duarte |
Especialização |
Joice Martins da Costa |
Especialização |
Jordana Aparecida Gravito Rodrigues |
Mestrado |
Jorge Geraldo Roncato Júnior |
Mestrado |
Leonardo Lopes da Silva |
Mestrado |
Lino Rodrigues de Freitas |
Doutorado |
Maria Heloisa Valeiro Porto Pedrosa |
Especialização |
Patrick Luiz de Castro Rocha Ferreira |
Mestrado |
Paulo Ferreira Gomes |
Especialização |
Ricardo Antônio Pereira da Silva |
Especialização |
Roberto Dias Felipe Ferreira da Rocha |
Mestrado |
Rubens Hermógenes Ferreira |
Mestrado |
Silvia de Castro Martins |
Mestrado |
Silvino Paulino das Santos Neto |
Mestrado |
Thiago Henrique Rodrigues da Cunha |
Doutorado |
Valeria Rocha de Oliveira |
Mestrado |
Vanessa Aparecida Alves de Paula Soares |
Mestrado |
>> Clique aqui para visualizar a Matriz Curricular do Curso de Engenharia de Minas.
O Estágio do curso de Engenharia de Minas propicia a complementação do processo ensino-aprendizagem, por meio da integração do conteúdo teórico curricular do curso, com a profissionalização dos acadêmicos através da vivência e da prática no âmbito da própria Faculdade ou em organizações (empresas e/ou instituições públicas e privadas locais ou regionais).
Com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais, o curso de Engenharia de Minas da FKBH desenvolve o estágio curricular supervisionado voltado para o desempenho profissional no decorrer do curso. O estágio supervisionado é componente curricular obrigatório, com carga horária 360 horas, e deve ser cumprido pelos estudantes do 7º período ao 10º período, conforme matriz curricular do curso.
As atividades de estágio são realizadas em empresas conveniadas com a IES, sob a orientação do professor orientador. As atividades do estágio supervisionado abrangem as seguintes áreas: pesquisa mineral; desenvolvimento de lavra; beneficiamento de minérios; economia mineral; avaliação e recuperação ambiental, planejamento e projetos de mineração, de acordo com o disposto no Regulamento do Estágio.
Para a viabilização das atividades práticas e de estágios dos cursos, a FKBH possui convênios com as seguintes empresas: Circuito Engenharia e Construções, Vert Construtora Ltda; Prefisan Ltda; Venturato Moreira Ltda, Terraplenagem Ltda; Poros construtora Ltda; Vetor Norte Ltda; Construtora Aterpa M Martins; M Borges Engenharia; Azz Construções e participações; Edenge Empresa de Engenharia Ltda; Qbhz Ltda; Clip Empreendimentos e Construção Ltda; Extra Engenharia Ltda; Urbcon Urbanização e Construção; Emefe Engenharia Ltda; Comim Construtora Ltda; Concremat Engenharia e Tecnologia Ltda; Consórcio Marquise – Normatel; Engesolo Engenharia Ltda; Unenco União de Engenheiros Construtires; Direcional Esmeralda Empreendimentos; Port Construções e Empreendimentos; House Incorporadora e Construtora; Progen Projetos, gerenciamento e engenharia, Prefeitura Municipal de Nova Lima, entre outras. Estão sendo ainda firmados convênios com outras empresas específicas da área de mineração como: Vale; SNC-Lavalin - Minerconsult; CONE MINE EXPLORATION; Mineração Usiminas; MMX
Centaurus Metals; Votorantim Cimentos; Votorantim Metais; V & M MINERAÇÃO; DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral; ArcelorMittal Mineracao Serra Azul; GEOSOL SGS Geosol Laboratórios; Gaustec Magnetismo; Kuttner - Projetos e Engenharia; Coffey Mining; CAE Mining MineSight – Prominas; Gemcom; Vale S.A.; AngloGold Ashanti Brasil; MMX - Grupo EBX; DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral; Cone Mine Exploration; Votorantim Metais; Centaurus Brasil Mineração Ltda; Ferrous Resources do Brasil S.A.
Em atendimento à legislação vigente, o Curso de Engenharia de Minas possui Núcleo Docente Estruturante, implantado em 2009, sendo composto por 6 docentes do curso, incluindo a coordenadora do curso. Consoante à Resolução n°1, de 17 de julho de 2010, o NDE tem 100% dos seus membros com titulação obtida em pós-graduação sticto sensu e contratados em regime de tempo parcial e integral, sendo 50% em tempo integral. Os membros do NDE são nomeados através de Portaria Interna da Diretoria.
O NDE desenvolve com qualidade as atividades destinadas ao núcleo, de acompanhamento e atualização do projeto do curso. Importante ressaltar que as últimas adequações feitas no curso, para melhoria de oferta do mesmo foram pensadas, discutidas e implementadas pelo NDE com parceria com outros setores da IES. O NDE conta com regulamento próprio e as reuniões acontecem duas vezes a cada semestre letivo, no mínimo, sendo registradas em atas.